01/01/2017 – CARTILHA de Orientação para Implantação do TELETRABALHO e HOME OFFICE – Atualizada
Praticar HOME OFFICE, TELETRABALHO ou simplesmente TRABALHAR À DISTÂNCIA, POR QUE NÃO?
A organização dos Jogos Olímpicos Rio 2016 trabalharam a todo vapor numa estrutura que abrangeu 42 modalidades esportivas, 306 provas e 37 arenas, para um número de pessoas impressionante: 6.000 profissionais de imprensa e 20.000 de televisão, 85.000 profissionais de segurança, 10.900 atletas de 206 países, seus acompanhantes, turistas e TODOS os 6.476.631 moradores do Rio de Janeiro… Como tudo isso foi possível? Uma grande parte dos profissionais trabalhou à distância, através do teletrabalho….
A realização dos Jogos Olímpicos ocasionou um agravamento das condições de mobilidade urbana e corporativa na cidade, decorrente do aumento dos deslocamentos do pessoal da organização e apoio envolvidos no evento. Este é hoje o grande desafio das cidades em todas as partes do mundo. A opção pelo automóvel levou à paralisia do trânsito, desperdício de tempo e piorou muito a qualidade de vida de seus habitantes.
As empresas podem ajudar a desatar o nó da mobilidade urbana, pois são polos geradores de tráfego. Aproximadamente metade dos deslocamentos diários realizados nas cidades brasileiras tem como destino ou origem o local de trabalho. A forma como essas pessoas se deslocam tem diferentes impactos e consequências para o bairro, para a cidade e para o próprio funcionário. As empresas fazem parte do problema, mas também podem fazer parte da solução.
Sabemos que não há uma única solução para as questões de mobilidade, e sim um leque de alternativas, mas estamos falando de uma forma especial para EVITAR AO MÁXIMO sair de casa, por isso a adesão à modalidade de TELETRABALHO, HOME OFFICE e TRABALHO À DISTÂNCIA. Experiências anteriores, como nos Jogos Olímpicos de Londres e Jogos de Inverno de Vancouver, mostraram acerto na adoção do Teletrabalho – Home Office – para diminuir o número de deslocamentos, melhorando assim as condições de mobilidade urbana e corporativa naquelas cidades, como também ocorreu em 2016 no Rio de Janeiro.
Campanhas de divulgação, orientação e a disseminação dessa cartilha modificou o pensamento de muitas empresas com relação ao TELETRABALHO, tornando suas ações mais sustentáveis, incentivando a colaborar para a melhoria da mobilidade urbana.
As empresas podem fornecer alternativas, informações, facilidades e incentivos, se envolvendo na causa e dando exemplo, mas a decisão final de adotar novos hábitos é do GESTOR e do COLABORADOR que devem mudar de cultura, gerando benefícios para todos e para a cidade.
Foi pensando nisso que a SOBRATT, junto com outras organizações não governamentais, como a ABRH BRASIL, ABRH-RJ e o Portal MOBILIZE, e contando com o apoio técnico do GCONTT Grupo de Consultores em Teletrabalho, tomou a iniciativa de lançar uma base para isso, produzindo e divulgando uma CARTILHA DE ORIENTAÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO DO TELETRABALHO E HOME OFFICE, cujo objetivo é prover recomendações seguras e estratégicas para implantação do TELETRABALHO, Home office ou o trabalho à distância no período dos jogos, cujo trabalho agora se torna definitivo para todos os momentos;
Importante mencionar que a Cartilha não é um Manual de Implantação do TELETRABALHO completo e acabado. Dentro do seu objetivo, ela pretende contribuir como um guia de orientação e esclarecimento para a implantação em caráter precário. A adoção definitiva deverá ser feita de maneira mais complexa, levando em consideração a empresa, cargo, perfil e atividades de cada trabalhador, condições do ambiente domiciliar, regras, horários, entre outros pontos que contribuirão para que a imagem institucional das entidades, junto às comunidades empresarial, governamental e acadêmica, seja muito positiva e associada ao cuidado com o meio ambiente, tão valorizado nos dias de hoje.
Podemos falar também, para que a melhoria da mobilidade seja mais significativa, das ações e compras que podem ser feitas pela internet, pagamentos de contas, retirada de exames médicos e uma infinidade de outras atividades. Parte significativa desses deslocamentos poderia ser simplesmente evitada com a simples utilização dos sistemas de comunicação disponíveis nas grandes cidades. Há, por exemplo, problemas solucionáveis com um simples telefonema ou com aplicativos para celulares, sem a necessidade de tirar o carro da garagem. É só se perguntar na hora de sair: é realmente necessário sair de casa com meu veículo?
Por fim, mas talvez o mais importante: milhões de trabalhadores perdem duas, três, até seis horas por dia para ir (e voltar) a escritórios de grandes corporações ou outros locais de trabalho. Chegam ao trabalho, ligam computadores e passam a trabalhar usando servidores remotos, telefones e sistemas de teleconferência.
Por que, então, não deixá-los trabalhar à distância, sem a necessidade do ir e vir cotidiano?
Pensando assim, e agindo rápido, teremos o resultado positivo do nosso trabalho e mais tranquilidade para melhorarmos nossa qualidade de vida!
Para ler a cartilha na íntegra, clique aqui.
<< Voltar