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13/11/2013 – Como organizar a sua empresa antes de optar pelo home office (13/11/2013)

Embora seja cada vez maior o número de profissionais que trabalham de casa – seja a jornada total, ou alguns dias da semana – as empresas ainda enfrentam dificuldades ao oferecer essa facilidade aos seus funcionários.

Um estudo realizado pela Robert Half aponta que coordenar uma equipe remota é mais desafiador do que a gestão de profissionais no local de trabalho para 92% dos diretores de Recursos Humanos.

A pesquisa revelou ainda que, mesmo com o trabalho remoto liberado de alguma forma no Brasil, apenas 52% das empresas afirmam já ter uma política/e ou orientações para gestão do trabalho remoto. “Observamos que aos poucos as empresas começam a flexibilizar e testar o home office e é um processo ainda em maturação”, afirma Caio Armais, gerente sênior da Robert Half. “Algumas empresas permitem pela questão da mobilidade outras por enxergarem como um benefício ao colaborador, mas poucas ainda possuem a política para todos e com regras e orientações claras”, completa.

Dicas para as empresas
Para André Brik, autor dos livros Trabalho Portátil e As 100 Dicas do Home Office e criador do Instituto Trabalho Portátil, há muita desinformação que pode levar as empresas a terem medo de que seus funcionários trabalhem de casa. Em seu artigo “7 coisas que toda empresa precisa saber sobre home Office”, Brik apresenta respostas para as principais questões geradas pelo assunto. Confira:

1. O funcionário não vai tomar chá de sumiço
Para muitos gestores, um colaborador remoto é uma pessoa a menos na equipe. Não é verdade. A tecnologia atualmente permite que gestores fiquem em constante contato com sua equipe, seja através das ferramentas de comunicação ou dos aplicativos de gestão remota de tarefas.

2. Quem paga a conta é a empresa. Ou o colaborador. Ou ambos. 
Não existe regra fixa na hora de dividir os custos de um programa de trabalho remoto. Algumas empresas pagam toda a conta: mobiliário, equipamento, capacitações e custos fixos do home office (energia, telefone e banda larga). Outras oferecem somente os treinamentos ou contribuem com os gastos fixos, depositando mensalmente uma ajuda de custo. Existem ainda as que restringem a participação no programa a colaboradores que já possuam notebook e celular da empresa, economizando assim nos investimentos com equipamento.

3. O home office não é um fora da lei
Muitas empresas resistem ao home office por questionar sua adequação à legislação brasileira. A partir da alteração do artigo 6º da CLT em 2011, os direitos de quem trabalha a distância foram equiparados aos de quem trabalha na sede da empresa. Com isso, definiu-se um expediente de trabalho remoto com horário para começar e para terminar. A lei, portanto, valida as atividades remotas desde que estejam limitadas dentro de uma jornada de trabalho.

4. Tamanho não é documento
A impossibilidade de implementar um programa de trabalho portátil é muito mais uma questão cultural na empresa do que uma limitação relacionada ao seu porte. Algumas pequenas e médias empresas relacionam sua importância no mercado com a área física de escritórios, a quantidade de estações de trabalho e o número de funcionários presentes. Para estas empresas, estes elementos representam um símbolo de status. Manter esta estrutura funcionando é um custo que nem sempre compensa.

5. Os trabalhadores brasileiros são dignos de confiança
Infelizmente, existe um senso comum de que no Brasil somos todos folgados e malandros. Por isso, muitas empresas associam o teletrabalho com perda de controle e redução na produtividade. Aqui, como em qualquer lugar, existem realmente pessoas que exigem um monitoramento constante. Mas há também – e cada vez mais – trabalhadores brasileiros responsáveis, disciplinados e éticos. Colaboradores com foco em resultados e que farão o impossível para entregar um excelente trabalho e assim manter o privilégio de trabalhar remotamente.

6. Segredos são protegidos
Existe uma percepção de que dados sigilosos e informações confidenciais da empresa poderão ser pirateadas no caminho que fazem entre o colaborador remoto e a empresa. O risco de que isso aconteça é mínimo, pois a tecnologia já oferece diversas ferramentas que permitem a transmissão de dados e o armazenamento de informações com total segurança, mesmo que o trabalho seja realizado a distância.

7. Todo mundo sai ganhando
O trabalho portátil é o melhor dos dois mundos. Um programa de home office permite que a empresa economize em custos imobiliários e ao mesmo tempo aumente a motivação – e portanto a produtividade – dos colaboradores. Também possibilita a atração e retenção de talentos, além da inclusão de pessoas com deficiência. O trabalho a distância, mesmo que somente alguns dias na semana, diminui os deslocamentos casa-trabalho, reduzindo a perda de tempo em congestionamentos e com eles o estresse dos trabalhadores. E, finalmente, permite que os colaboradores tenham uma vida mais saudável e passem mais tempo com suas famílias: um ganho enorme em qualidade de vida.

 

Fonte: www.ticket.com.br

 

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